sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Os 5 Ritos Tibetanos

Há algum tempo tenho ouvido falar dos 5 Ritos Tibetanos, uma prática parecida com o Yoga que ao ser praticada diariamente traz muitos benefícios para a saúde. 

Iniciei minha prática há dois meses e já na primeira semana me senti mais disposta e com mais energia para realizar as tarefas do dia. Além da questão energética, observei melhoras na flexibilidade, no tônus muscular e na qualidade do sono. Assim que acordo, tomo uma xícara de água morna com gotas de limão e faço a sequência em jejum. 

É indicado fazer 21 repetições de cada rito, começando com 3 repetições na primeira semana, acrescentando semanalmente 2 repetições a cada um deles. Passadas 9 semanas, o praticante já estará fazendo as 21 vezes de cada rito.

No livro "A Fonte da Juventude", Peter Kelder explica com detalhes os 5 exercícios antigos utilizados pelos lamas tibetanos:

RITO 1

Fique em pé, com os braços na horizontal, e gire, num círculo completo, todo o corpo no sentido horário [sentido dos ponteiros de um relógio que estivesse nos seus pés]. Para diminuir a tontura, procure fixar o olhar em um ponto fixo, o máximo que puder, durante o giro. Diminuir a velocidade de giro do corpo também ajuda a diminuir a tontura. Descanse até sumir a tontura, antes de ir para o Rito 2.


RITO 2

Deite de costas no chão, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para baixo, mantendo os dedos fechados. Então, erga a cabeça do chão, como se quisesse olhar para os pés. Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e as pernas, mantendo os joelhos firmes e retos, até voltar à posição inicial. Deixe os músculos relaxarem um pouco e depois repita o rito. Ao repeti-lo, vá estabelecendo um ritmo mais lento para sua respiração. 



Rito 3

Ajoelhe-se no chão com o corpo ereto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As palmas das mãos devem ficar encostadas na parte de trás das coxas. Incline a cabeça para a frente, até o queixo tocar o peito. Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, arqueando o corpo. Feito isso, volte à posição original e comece de novo o rito. Como no Rito 2, você deve estabelecer uma respiração ritmada. Inspire profundamente quando arquear a espinha para trás e exale ao voltar à posição ereta. A respiração profunda é extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.




RITO 4

Primeiro, sente-se no chão com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo ereto, coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para frente, ao lado das nádegas. Depois, incline a cabeça, fazendo o queixo tocar o peito. Em seguida, incline a cabeça para trás o máximo possível. Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os joelhos dobrem enquanto os braços permanecem retos. O tronco e as coxas deverão ficar retos e alinhados horizontalmente em relação ao chão; os braços e as canelas estarão em posição perpendicular ao chão. Então, tensione todos os músculos do corpo que puder. Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir este rito. Uma vez mais, a respiração é importante. Inspire profundamente ao elevar o corpo, segure a respiração durante o tensionamento dos músculos e exale completamente enquanto volta à posição inicial. Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.



RITO 5

Deite-se de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar flexionados. Durante todo o rito, mantenha uma distância de cerca de 40 centímetros entre os pés e entre as mãos. Mantendo pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível. Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um V invertido. Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito. Volte à posiçao inicial e repita o rito. Tensione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto como no mais baixo. Siga o mesmo padrão de respirações profundas e lentas que usou nos outros ritos. Inspire ao erguer o corpo, em V, e exale quando o abaixar. Lembre-se de que você só volta à posição inicial - deitado de bruços no chão - quando tiver completado todo o ciclo de repetições.






Textos adaptados de sites da internet: 


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