Há
algum tempo tenho ouvido falar dos 5 Ritos Tibetanos, uma prática parecida com
o Yoga que ao ser praticada diariamente traz muitos benefícios para a saúde.
Iniciei
minha prática há dois meses e já na primeira semana me senti mais disposta e com mais energia para realizar as tarefas do dia. Além da questão energética, observei melhoras na
flexibilidade, no tônus muscular e na qualidade do sono. Assim que acordo, tomo uma xícara de água morna com gotas de limão e faço a sequência em jejum.
É indicado fazer 21
repetições de cada rito, começando com 3 repetições na primeira semana,
acrescentando semanalmente 2 repetições a cada um deles. Passadas 9 semanas, o praticante já estará fazendo as 21 vezes de cada rito.
No
livro "A Fonte da Juventude", Peter Kelder explica com detalhes os 5
exercícios antigos utilizados pelos lamas tibetanos:
RITO 1
Fique
em pé, com os braços na horizontal, e gire, num círculo completo, todo o corpo
no sentido horário [sentido dos ponteiros de um relógio que estivesse nos seus
pés]. Para diminuir a tontura, procure fixar o olhar em um ponto fixo, o máximo
que puder, durante o giro. Diminuir a velocidade de giro do corpo também ajuda
a diminuir a tontura. Descanse até sumir a tontura, antes de ir para o Rito 2.
RITO
2
Deite de costas no chão, estenda os braços ao
longo do corpo e vire as palmas das mãos para baixo, mantendo os dedos
fechados. Então, erga a cabeça do chão, como se quisesse olhar para os pés. Ao mesmo
tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e as
pernas, mantendo os joelhos firmes e retos, até voltar à posição inicial. Deixe
os músculos relaxarem um pouco e depois repita o rito. Ao repeti-lo, vá
estabelecendo um ritmo mais lento para sua respiração.
Rito
3
Ajoelhe-se
no chão com o corpo ereto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As
palmas das mãos devem ficar encostadas na parte de trás das coxas. Incline a cabeça
para a frente, até o queixo tocar o peito. Depois, atire a cabeça para trás, o
máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, arqueando o corpo. Feito isso,
volte à posição original e comece de novo o rito. Como no Rito 2, você deve
estabelecer uma respiração ritmada. Inspire profundamente quando arquear a
espinha para trás e exale ao voltar à posição ereta. A respiração profunda é
extremamente benéfica, por isso encha os pulmões o máximo que conseguir.
RITO
4
Primeiro,
sente-se no chão com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância
de uns quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo ereto, coloque as
palmas das mãos no chão, voltadas para frente, ao lado das nádegas. Depois,
incline a cabeça, fazendo o queixo tocar o peito. Em seguida, incline a cabeça
para trás o máximo possível. Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os
joelhos dobrem enquanto os braços permanecem retos. O tronco e as coxas deverão
ficar retos e alinhados horizontalmente em relação ao chão; os braços e as
canelas estarão em posição perpendicular ao chão. Então, tensione todos os
músculos do corpo que puder. Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e
descanse antes de repetir este rito. Uma vez mais, a respiração é importante.
Inspire profundamente ao elevar o corpo, segure a respiração durante o
tensionamento dos músculos e exale completamente enquanto volta à posição
inicial. Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
RITO
5
Deite-se
de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e
dedos dos pés, que deverão ficar flexionados. Durante todo o rito, mantenha uma
distância de cerca de 40 centímetros entre os pés e entre as mãos. Mantendo
pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível.
Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um V
invertido. Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito. Volte à posiçao inicial e
repita o rito. Tensione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto
como no mais baixo. Siga o mesmo padrão de respirações profundas e lentas que
usou nos outros ritos. Inspire ao erguer o corpo, em V, e exale quando o
abaixar. Lembre-se de que você só volta à posição inicial - deitado de bruços
no chão - quando tiver completado todo o ciclo de repetições.
Textos adaptados de sites da internet:
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